Fotografia Inspira Objetos do Dia-a-Dia



Para abrir portas com mais humor nesta segunda, que tal estas capas para chave em forma de câmeras analógicas? Nós achamos que faltou uma versão Holga e/ou Diana, mas quem quiser comprar, pode clicar aqui. Ainda no espírito das máquinas fotográficas, outra dica é o suporte para fita adesiva num formato ainda mais retrô. Imagina isto na mesa do seu escritório? Poderia vir com um dispositivo para captar a cara de inveja dos coleguinhas. Para comprar, o caminho é este.



Armário para Desenhar



Os punks mais xiitas que arranquem seus moicanos com as mãos, mas é fato que a filosofia DIY – Do It Yourself – nunca foi tão mainstream. Na esteira de produtos desenvolvidos para que cada cliente possa alterá-lo à sua maneira, o designer Peter Jakubik projetou um armário personalizável. Revestido com o mesmo material da lousa escolar, o produto torna-se uma tela pronta para receber desenhos, mensagens e o que mais der na telha. Os mais empolgados podem ter um móvel com estampas diferentes a cada dia. Essa belezura vem com apagador e giz. Dá uma olhada neste vídeo curtinho que mostra como brincar com as possibilidades.



Dica do This Next.

Os Vestidos da Amanda


Amanda Monteiro

Algumas mulheres adoram sapatos. Outras são loucas por saias e ainda há aquelas que não podem ver uma bolsa que já imaginam todas as coordenações possíveis com o guarda-roupa. O caso da Amanda Monteiro, nossa querida de longa data, é com vestidos. “Sou bem obsessiva com isso. Uso em todas as suas variações de formas, tamanhos e volumes”, disse. A paixão é tanta que ela acaba de lançar uma marca homônima dedicada àquela peça.

Para conhecer de perto, fomos até o seu showroom e a recepção ficou por conta de uma experiência sensorial. A visão foi estimulada pela delicadeza dos detalhes; para a audição, das caixinhas de som vinham as músicas de She & Him e The XX; o paladar adocicado pelo sabor das Keep Coolers; para o olfato, o aroma de uma fragrância exclusiva, levemente cítrica; finalmente o tato ficou a cargo da Carol, que experimentou a suavidade dos tecidos de suas peças, mas isso a gente fala melhor depois de mostrar alguns detalhes deste lugar especial. Olha e diz aí: tem como não gostar?



O mobiliário é vintage, da casa das avós de Amanda, apenas com alguns retoques de fazer inveja à seção after/before do Design Sponge




Amanda deixou a publicidade de lado para se dedicar às roupas. A sua marca é um sonho antigo que começa a ganhar formas acinturadas, rodadas e enfeitadas por laços e padrões, com jeitinho romântico e retrô. Ela diz que não tem a intenção de criar uma revolução na moda, mas pretende desenvolver peças que ela gostaria de usar. “Vestido é feminino, valoriza a mulher, a menina, a senhora. Faço modelos fofos, que a gente adora, que vão do trabalho às festas”, comentou. A Carol não perdeu tempo para experimentar as criações.




Atenção para o próximo modelo, que pode ser usado de duas formas.




As peças são versáteis e, como Amanda gosta de dizer, feitas para que as clientes se sintam ora meninas, ora mulheres, mas sempre femininas. Para completar o pacote extra-master-übber de mimos, o atendimento é exclusivo, feito com hora marcada. A Carol saiu de lá com duas novas aquisições.



Gostou? Se você estiver em BH, não deixe de visitar o showroom, mas... se você está em outra cidade, uma loja virtual pronta para te receber resolverá todos os seus problemas.

Serviço:
Veja todos os modelos e um belo editorial no site.
www.amandamonteiro.com.br

Showroom
Rua Santa Rita Durão, 321 / 408 - Funcionários - Belo Horizonte/MG
(31) 3032 7200
contato@amandamonteiro.com

Estampas de Tara McPherson


Tara McPherson + Binóculo

Se você assistiu ao filme Juno com atenção, deve ter percebido alguns ótimos pôsteres compondo o quarto da personagem principal.


Só para refrescar a memória, repare no lado direito da imagem. Foto: reprodução

As belas imagens são de autoria da norte-americana Tara McPherson. A ilustradora traz em seu currículo uma série de pôsteres badalados inspirados em bandas de rock, além de toy arts e dois livros publicados, Lonely Heart e Lost Constellations. Não é o bastante. Ela agora também investe em roupas estampadas com suas criações.

A marca surge com o nome de Cotton Candy Machine e foi lançada em BH numa animada noite promovida pela Quina Galeria. Durante a conversa que tivemos – Luziana Lanna, patrocínio, please! – a artista nos contou que a ideia de utilizar suas imagens em outros suportes vem de longa data. “Já fui convidada por grandes empresas para trabalhar desta maneira, mas sempre pensei que se tomasse a iniciativa por mim mesma, ficaria mais satisfeita com o resultado”, explicou.

As peças, em sua maioria, são camisetas, mas Tara avisa. “Não será apenas dessa maneira. Nem todas as camisas do mundo dariam conta de tudo que tenho em mente”, brincou. Veja alguns detalhes.





A ilustra não é de hoje, mas cai como uma luva para os atuais dias de Cisne Negro. Uma das nossas favoritas

Olha bem a textura da imagem




Além das camisas, pop cards e adesivos da ilustradora também estavam à venda

Quem gostou, pode fazer suas encomendas pelo site da moça.

Tricô moderno



Para quem acha que fazer tricô é coisa de velho, o trabalho de Thomas C. Chung mostra que é preciso rever os conceitos. O artista, natural da Noruega e residente em Sidney, Austrália, usa linhas e agulhas para criar ilustrações paupáveis de diversas situações, sendo os alimentos um dos seus motivos preferidos. Já pensou a sua avó fazendo umas peças assim?



Groove is in the Art



Nos anos 1990, todo mundo cantou Groove is in the heaaaart com o Deee-Lite. O povo da Jive Time Records, uma loja de Seatle especializada em vinis usados, criou um blog quase homônimo àquele sucesso do trio de Nova Iorque, porém, com umas diferenças: um trocadilho sagaz e mais algumas décadas de distância de quando a música era hit certo nas melhores pistas. Surge então o Groove is in the Art, espaço virtual em que são coletadas capas de 1960 a 1970. Aliás, o recorte dessas décadas só reforça a escolha do nome, afinal, o Deee-Lite bebeu da fonte de Herbie Hancock e sua Bring Down The Birds ao samplear um riff e trazer o groove de original 1966 para um passado mais recente.

Voltando ao blog, o que aparece na tela é a tradução do soul psicodélico, funk e primeiros indícios da disco em forma de traços, cores e tipografias da época. Para facilitar a busca especializada, caso você tenha se encantado com o estilo de algum ilustrador, o site apresenta uma seção que cataloga as imagens de acordo com os seus autores.




Letterings em processo



Os trabalhos mais interessantes podem ser aqueles que começam longe dos recursos digitais. Fazer um esboço, um rascunho com papel e lápis é um ótimo recurso para visualizar melhor as ideias tomando forma. O computador é apenas um meio e não o processo como um todo. Os letterings desenvolvidos pelo designer norte-americano Matt Braun são uma prova disso. Olha só os sketches e depois, veja seu portfolio com trabalhos neste estilo, porém finalizados.






Para ver outros trabalhos, clique aqui ou aqui.

O Belo é Útil



Falar sobre o que é belo não é uma tarefa das mais fáceis. É controverso: A beleza nem sempre faz jus à sua carga adjetiva. Não para todos, não ao mesmo tempo. Portanto é diversa, plural. Sob essa temática, uma bela surpresa chegou até nós por email. Foram as imagens do Diário de Bordo da Lápis Raro. A cada ano, a agência lança um livro com páginas prontas para receber anotações feitas durante reuniões, agendamento de compromissos e registros de ideias de funcionários, clientes e parceiros.

O tema, desta vez, foi "O belo é tão útil quanto as coisas úteis", que surgiu a partir de experiências da diretora de criação, Carla Madeira. Pinçado de um trecho do livro "Os miseráveis", de Victor Hugo, o conceito foi, literalmente, emoldurado em madeira vermelha com suporte para ser transformado num quadro propriamente dito. Suas quatro opções de capa, impressas em papel holandês, por causa de sua textura de tela, reforçam o caráter de objeto estético.






Ficha técnica (Diário de Bordo):
Criação: Carla Madeira e Saulo Guarise
Direção de Criação: Carla Madeira
Supervisão de Criação: Cristina Cortez e Daniela Piancastelli
Aprovação: Carla Madeira, Simone Moreira, Letícia Ladeira e Juliana Duarte
Ilustrações (guardas): Rui Loureiro
Imagens (capas): Getty Images
Produtora Gráfica: Poliana Alves


Se você quiser ver mais imagens, acesse o Flickr do Saulo, que aliás, foi quem nos enviou as imagens. Obrigado!

Extra:
Além do Diário de Bordo, a Lápis Raro também desenvolveu um hotsite seguindo a mesma temática. Interativo, propõe o envio livre de imagens que retratem Belo Horizonte. Diversos olhares sobre diferentes belezas. Nós temos uma foto por lá, mas não vamos postá-la aqui. Deixamos a dica: é uma perspectiva esverdeada, feita de baixo para cima, no interior de um grande edifício do centro da cidade. Assim, você fica curioso para ver o resultado, além de conhecer o que as outras pessoas fotografaram. Corre lá!

Ilustrações de Nicole Guice



A natureza humana não é perfeita. Neste caso, trata-se da forma como o corpo se apresenta. Assimetria, desproporções, manchas. Tudo isso, entre outras diversas demonstrações da nossa imperfeição, servem como impulso criativo para o trabalho da ilustradora norte-americana Nicole Guice, formada pela Otis College of Art and Design com ênfase em design de moda. Uma caneta preta de ponta fina é o seu suporte ideal pois ela afirma que aquele material é capaz de produzir linhas que destacam os detalhes das ilustrações.